sábado, 2 de maio de 2015

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PROJETE E CONSTRUA SUA RESIDÊNCIA


COM A QUALIDADE E PONTUALIDADE DA


Av. Rui Barbosa, n.º 626, 1º Andar, Loja n.º 11
Heliópolis, Garanhuns/PE
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Light Steel Framing




O uso do sistema light steel framing, ou simplesmente steel frame, como ficou mais conhecido, é recente na construção civil brasileira. A técnica construtiva começou a ser difundida no Brasil no final da década de 1990, quando vantagens como leveza, rapidez de construção, baixa geração de resíduos e facilidade começaram a atrair a atenção de clientes para a solução, sobretudo nos seguimentos comercial e industrial. No nicho residencial, o sistema está longe de decolar, mesmo com o horizonte de construções para atender programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida pela frente.

Além das barreiras culturais, a falta de norma técnica capaz de orientar as etapas do sistema é dos principais entraves para o amplo uso no segmento de habitações populares, que exige longa jornada de comprovação tecnológica para aprovação de projetos.

Por enquanto, o único texto de referência é a diretriz Sinat (Sistema Nacional de Avaliações Técnicas) n.º003 – Sistemas construtivos estruturados em perfis leves de aço conformados a frio, com fechamento em chapas delgadas (sistemas leves tipo “Light Steel Framing”), criado pelo Ministério das Cidades. Hoje, esse é o documento mais importante para quem pretende financiar obra com a Caixa Econômica Federal.

Outro ponto desfavorável à difusão é o custo, 7% mais caro do que a alvenaria (segundo estudo realizado pelo departamento de engenharia da PINI). Por outro lado, fabricantes e construtores especializados contra-argumentam que orçamentos em steel frame possuem pouca variação. O orçamento sempre bate com o custo final da obra, diferente do sistema convencional.

Atenção ao projeto

Composto por perfis leves de aço galvanizados, fechamentos em placas cimentícias, OSB (Oriented Strand Board) ou placas de gesso acartonado, isolantes termoacústicos e impermeabilizantes, além de instalações elétricas e hidráulicas, o steel frame permite a construção de edifícios com até sete pavimentos. No entanto, costuma ser mais competitiva a construção de casas térreas, sobrados e edifícios baixos com até quatro pavimentos.

O ideal é que a obra seja arquitetonicamente concebida para o sistema, o que contribuirá para melhor aproveitamento de benefícios como rapidez de execução e redução de desperdícios. A etapa de projetos requer atenção especial em função da diversidade de materiais e componentes empregados e das diversas interfaces entre componentes e elementos construtivos. A análise das soluções não deve ser feita de forma isolada, sem levar em conta o comportamento global do produto. Caso contrário, fatalmente resultará em diminuição do desempenho.

Cuidados e limitações

Componentes mal-especificados e descuidos durante a execução podem comprometer a qualidade e a durabilidade da edificação. O steel frame não aceita excentricidades, exige ajustes perfeitos e parafusamento e prumos corretos. Também não é qualquer profissional que pode montar o sistema.

Entre os erros mais comuns de execução estão a utilização de parafusos inadequados, isolamento entre o solo e perfis inadequados e ausência de contraventamentos, responsáveis pela resistência da construção a cargas horizontais como esforços gerados pelos ventos. A falta de proteção dos perfis de aço e das chapas de fechamento contra umidade, contato direto de componentes com potenciais eletrolíticos e ausência de vedação nas tubulações de gás internas à parede também são descuidos que podem prejudicar o bom desempenho do conjunto.

Do ponto de vista estrutural, o steel frame apresenta limitações, como as espessuras dos perfis. O mercado oferece apenas as opções de 0,8mm, 0,9mm e 1,25mm. Se quisermos usar perfis mais robustos, acima de 2,5mm, não é possível, pois não há máquinas que dobrem perfis nessas dimensões, limitando o tamanho dos vãos e engessando o sistema.

Fonte: Revista Construção Mercado n.º125 da editora PINI

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Vendas transparentes




Ao conceber a publicidade de um empreendimento imobiliário residencial, o incorporador precisa ter consciência de que a compra de um imóvel é dos investimentos mais vultuosos feitos pelos consumidores ao longo de sua vida. Logo, é preciso cuidado para não explorar de forma inidônea as sensações e desejos envolvidos nesse ato.

Por isso, o Código de Defesa do Consumidor torna todo tipo de publicidade parte do contrato de compra. Ou seja, passível de ser utilizada em ações contra o vendedor. Nesse contexto, é julgada inadequada toda publicidade que dá margem a interpretações divergentes. Ao lançar um produto, além de estar de acordo com a Lei de Incorporações Imobiliárias, é necessário conhecer as regras acordadas entre o mercado e o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

Responsável pela regulamentação das normas éticas aplicáveis à propaganda, o CONAR determina que os anúncios não abusem da confiança do consumidor e não se beneficiem da sua falta de conhecimento. Assim, não devem conter textos ou imagens que, direta ou indiretamente, induzam enganos.

Se, por um lado, as novas tecnologias não levaram à extinção dos panfletos de rua, por outro, o acesso à internet estimulou a criação de materiais de divulgação mais fiéis. Com o desenvolvimento de sites pelas incorporadoras e presença maciça nas redes sociais, há maior preocupação em fornecer informações fiéis ao que será entregue.

Trabalho conjunto

A divulgação de imóveis é feita principalmente por flyers distribuídos nas ruas e anúncios veiculados em sites, revistas, jornais, emissoras de TV e celulares. Independentemente da mídia escolhida, a propaganda deve destacar produto, ponto e preço.

No caso da TV, essas informações básicas são transmitidas de forma bem sintética, com perspectivas e maquetes. Em geral, o anunciante tem apenas 30 segundos e, por isso, é preciso cuidado extra com possíveis ambiguidades.

Na internet, dados que chamam a atenção do cliente exigem a mesma cautela, pois o site completo do empreendimento deve estar de acordo com o que foi anunciado. O ambiente virtual é interessante por garantir o impacto da TV (pela possibilidade de incluir vídeos e galerias de fotos), e o detalhamento dos meios impressos.

Documento valioso

O folheto disponibilizado no estande de vendas é o mais detalhado e provavelmente o único que será guardado pelos compradores. Dessa maneira, tende a ser a principal arma contra os incorporadores quando o que é entregue não corresponde ao que está impresso.

Ele funciona como roteiro para o corretor e costuma ter estrutura padrão. As páginas iniciais trazem o conceito do produto e precedem mapas com atrativos da região. A seguir figuram perspectivas da fachada e do empreendimento visto de cima e, depois, detalhes da área comum. Aparecem, então, as opções de planta e a localização de cada unidade.

Embora não seja obrigatório, o folder pode incluir o memorial descritivo. No entanto, é imprescindível deixar claro o que é apenas elemento de decoração, além de incluir o número do registro de incorporação. Em alguns modelos, há, ainda, depoimentos de pessoas que já fecharam negócio, e estes precisam ser genuínos, conforme determinação do CONAR

Fonte: Revista Construção Mercado n.º125 da editora PINI

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Aditivos para argamassa




O mercado oferece grande quantidade de tipos de aditivos que podem ser acrescentados às argamassas de revestimento, transformando as características do material e melhorando a eficiência em diversos aspectos. A seleção do aditivo deve atender a critérios técnicos ligados as características desejadas para as argamassas, levando em conta as matérias-primas utilizadas na produção das mesmas.

Tanto argamassas rodadas em canteiro como as industrializadas podem receber aditivos, embora geralmente as industrializadas já venham acrescidas de algum produto. Nos casos em que o aditivo é acrescentado na argamassa feita em obra, deve-se observar atentamente as instruções do fabricante. Alguns fornecedores oferecem visitas técnicas à obra e treinamento.

A NBR 13281, que traz requisitos para a argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos, não define quantidades ou mesmo padrões de qualidade para os aditivos. O texto também não determina se é o engenheiro químico ou civil o responsável pela manipulação de aditivos na mistura da argamassa.

Na prática, a aditivação é feita pelos profissionais do canteiro e o responsável pela especificação acaba sendo o projetista. Os aditivos mais usados no Brasil atualmente são os incorporadores de ar, impermeabilizantes e condicionadores de aderência.

Incorporadores de ar

Este produto modifica a argamassa pela incorporação de microbolhas de ar, tornando-o mais homogênea e maleável. Daí o efeito plastificante do aditivo. É importante que as bolhas se mantenham estáveis ao longo da aplicação da argamassa e que tenham dimensões entre 0,02mm e 1mm, no máximo.

O ar é incorporado à mistura de acordo com a energia que se aplica na preparação. Ou seja, além da quantidade correta de aditivo, é preciso atentar ao tempo de mistura, para evitar o excesso de incorporação de ar. A betoneira não é o melhor equipamento para preparação de argamassa neste caso, mas sim o misturador de eixo horizontal.

A argamassa com incorporador de ar requer quantidade menor de água para alcançar a mesma plasticidade de uma argamassa não aditivada, já que as microbolhas retêm um pouco mais de água. Isso reduz a retenção e, portanto, diminui o risco de trincas. Por outro lado, as bolhas causam redução da resistência mecânica e da aderência. Outro efeito do aditivo é retardar a secagem da argamassa.

Impermeabilizantes

São aditivos que reduzem a absorção de água, ideal para aplicação em clima úmido e em reservatórios de água, como piscinas e tanques. No entanto, a impermeabilização é limitada, ou seja, não existe argamassa 100% impermeável. Como não há norma brasileira, toma-se como base as normas americanas, que determinam que o produto deve reduzir 50% da absorção em relação a uma argamassa não aditivada.

O aditivo impermeabilizante é especialmente sensível à dosagem. Em pequena quantidade, não faz efeito; em grande quantidade, pode ocasionar fissuras severas. Outro ponto importante a ser observado é a homogeneidade da mistura, para evitar que o aditivo se concentre apenas numa parte da argamassa, tornando os poros muito fechados e comprometendo a aderência.

Condicionadores de aderência

Esse tipo de aditivo melhora a aderência química da argamassa ao substrato. Composto por polímeros sintéticos, no Brasil é usado principalmente no chapisco. Dosagens mais baixas que o recomendado reduzem a eficiência, mas não prejudicam o resultado normal da argamassa e, mesmo nesse caso, pode-se perceber benefícios. Como é um polímero, também resulta em certo nível de impermeabilização e, se aplicado em excesso, causa falhas de aderência.

Há muitos outros tipos de aditivos no mercado. Os aceleradores, como diz o nome aceleram a secagem da argamassa. Os retardadores fazem justamente o oposto, permitindo a execução de panos maiores de revestimento. Já os estabilizadores são retardadores a longo prazo, travando a reação química por 48 horas ou até 72 horas.

Existem ainda inibidores de corrosão, indicados para áreas onde há maior contato da argamassa de revestimento com peças de aço. Os plastificantes e superplastificantes, mais comuns na argamassa industrializada, reduzem o consumo de água e melhoram a maleabilidade. As fibras são usadas para resolver problemas de retração ou em casos onde há tendência ao fissuramento. Por fim, os pigmentos são aplicados para colorir a argamassa.

Além da aplicação individual, os produtos podem ser combinados entre si, agregando mais qualidades à argamassa. Uma ressalva importante é que toda adição deve ser executada de acordo com as dosagens e orientações feitas pelos fabricantes. Um erro de dosagem pode comprometer o desempenho da obra.

Fonte: Revista Construção Mercado n.º130 da editora PINI

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Fôrmas de alumínio para paredes de concreto



Surgidas nos Estados Unidos, as fôrmas de alumínio para paredes de concreto são formadas por painéis com chapas e perfis metálicos estruturados. Para diminuir seu peso sem comprometer a resistência, são fabricadas em liga especial, com peso máximo de 60 kg, o que permite o transporte manual. O processo de construção com fôrma de alumínio é simples e, em alguns casos, viabiliza a conclusão de casas em apenas uma semana, com desenforma em dois dias.

Comparando com tijolo cerâmico na utilização de fôrmas de alumínio para paredes de concreto, se economiza 40% do tempo. Em relação a alvenaria estrutural, se economiza 20%.

A escala de construção é fator determinante para definir e calcular a diluição do custo de aquisição do sistema de fôrmas. O metro quadrado das fôrmas custa, em média, R$ 900,00 (novecentos Reais). Dessa maneira, considerando um apartamento de 40 m² com dois dormitórios, são necessários aproximadamente 400 m² de fôrma. Com R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil Reais), portanto, é possível adquirir um jogo de fôrmas que possibilite a concretagem simultânea de dois apartamentos, incluindo núcleo e escada. A fabricante garante até mil utilizações, mas assegura que, manuseado e limpo corretamente, o sistema alcança dois mil ciclos.

Há, ainda, a alternativa de locação, que possibilita às construtoras testar a tecnologia. As construtoras estão utilizando fôrmas de alumínio devido à falta de mão de obra especializada e à rapidez com que se precisa construir as unidades.

A afirmação baseia-se na redução de prazo de construção alcançada pelas empresas ao substituir alvenaria por paredes de concreto executadas com fôrmas de alumínio. No caso em questão, um prédio com 440 apartamentos é concluído em 12 meses. Se fosse em alvenaria, o prazo previsto seria de 18 meses. São seis meses a menos de custos com funcionários, locação de equipamentos e encargos sociais. Ao reduzir o tempo de construção e também a quantidade de pessoas trabalhando, o custo diminui. Dependendo da escala do empreendimento, o custo do imóvel pode cair até 30%.

Esse tipo de tecnologia proporciona estruturas aprumadas e com boa qualidade de acabamento superficial. A pintura pode ser feita diretamente, sem necessidade de acabamento. Às vezes, não precisa nem de gesso, o que também acarreta em redução de custos. Há ressalvas, no entanto, para a pouca quantidade de fornecedores, o custo elevado e a coordenação modular dificultada.

Uso prolongado

Os fabricantes asseguram que as fôrmas de alumínio não demandam mão de obra especializada. No entanto, a falta de cuidado durante o uso coloca em risco a vida útil das peças. Para prolongar a durabilidade, “o martelo tem que ficar longe da fôrma, porque provoca deformações”. Também deve haver cuidado com a limpeza. Antes da concretagem, o fabricante recomenda a aplicação de desmoldante à base de óleo vegetal e, para auxiliar na limpeza posterior, as peças devem receber jatos de água pressurizada.

Fonte: Revista Construção Mercado n.º121 da editora PINI

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Fios e cabos elétricos




Problemas nas instalações elétricas estão dentre as principais causas de choques elétricos e incêndios nas edificações brasileiras. Diante desse quadro, a compra de produtos conformes, associada a bons projetos e a correta execução em instalações de baixa tensão (até mil volts), não ajuda apenas a manter o patrimônio intacto, mas salva vidas. Apesar disso, materiais e serviços de péssima qualidade ainda inundam o mercado e são motivos de preocupação, de acordo com a Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos).

Segundo a entidade, de 50 marcas testadas até junho de 2011, sete (embora certificadas) apresentam condições irregulares e 14 sem certificação têm qualidade inferior aos requisitos das normas. Apenas 29 atendem à tonalidade das exigências das normas, regulamentos e disposições pertinentes. O avanço da certificação compulsória vem proporcionando uma lenta, mas positiva evolução na qualidade desses produtos. Mas parte do mercado é problemático e engloba certificadoras não muito confiáveis e produtos que, mesmo com os certificados cancelados, continuam a ser comercializados por preços mais baixos, acarretando concorrência desleal.

Diferenças acentuadas entre preços de produtos semelhantes devem ser consideradas como primeiro sinal de alerta para identificar a baixa qualidade de um condutor. Produtos nessas condições geralmente possuem menor quantidade de cobre, matéria-prima responsável pela condução de eletricidade e que representa cerca de 80% do custo total de fios e cabos. Apesar disso, ainda existe uma tendência, por parte das construtoras e dos consumidores finais, de comprar produtos pelo preço mais baixo.

Para fugir de problemas com a qualidade do condutor elétrico, a recomendação é consultar os sites da Qualifio e do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), que disponibilizam a lista de empresas certificadas.

Vale lembrar, no entanto, que a certificação compulsória não garante qualidade similar aos produtos. A certificação garante que os produtos atendam minimamente aos requisitos exigidos pelas normas para que possam ser comercializados, mas não que todos estejam no mesmo nível de excelência. Alguns vão além, o que justifica as diferenças de preços.

Escolha do condutor

Há no mercado uma enorme variedade de fios e condutores para baixa tensão com isolantes de PVC (cloreto de polivinila), EPR (borracha etileno-propileno) e XLPE (polietileno reticulado por processo químico), PE (polietileno), náilon e silicone, além de condutores livres de halogênio, fumaças e gases tóxicos (cuja composição do material isolante dispensa o uso do cloro, tornando-o atóxico em situações de incêndio).

Antes da seleção, no entanto, é preciso definir no projeto parâmetros como a intensidade da corrente, características da carga alimentada, a tensão nominal da instalação e as condições externas às quais o edifício estará sujeito, o que inclui temperatura ambiente, presença de água, vibrações, choques mecânicos, materiais usados e o número de pessoas.

Muitos erros são cometidos nessa etapa, dentre eles, a especificação de condutores isolados em condutos abertos ou em instalações enterradas (aumentando o risco de curtos-circuitos e choques elétricos) e de cabos PP, próprios para a ligação de equipamentos, em instalações fixas. Em projetos de shoppings, as ligações elétricas feitas em forros devem ser feitas com cabos adequados às instalações aparentes e, em algumas situações até para temperaturas elevadas, evitando derretimento e cuto-circuito.

A maioria dos casos de morte por incêndio acontece pela inalação de gases tóxicos. Por isso, a não utilização dos cabos livres de halogênio, fumaça e gases tóxicos em áreas comuns de grandes edifícios residenciais e comerciais conforme as condições previstas pela NBR 5410 também configura omissão grave. Por fim, outro ponto que merece atenção são as conexões. Tantos as emendas quanto as derivações dos cabos devem ser feitas corretamente e com componentes adequados, evitando o aquecimento de alguns pontos, aumentando o risco de incêndios.

Qualidade instalada

Além da falta de conformidade dos produtos, o estado geral das instalações elétricas prediais brasileiras também preocupa. E, com o forte aquecimento do mercado imobiliário, esse quadro tende a se agravar ainda mais. Uma boa instalação depende de bom projeto, ou seja, de bons projetistas, e de bons materiais. Mas esses cuidados ainda não garantem boa instalação. A qualidade da mão de obra é tão importante quanto o resto, lembrando que a formação de um eletricista demanda, no mínimo, um ano.

Fonte: Revista Construção Mercado n.º122 da editora PINI

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Acessibilidade


O uso e o acesso aos espaços públicos, às edificações, aos mobiliários urbanos, aos produtos de usos diversos, aos meios de transporte, aos sistemas de sinalização é um direito de todos. Esta afirmação pode parecer um tanto quanto óbvia, porém nem sempre a acessibilidade àqueles itens citados, por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida foi pensada ou garantida.

De acordo com o IBGE, no Censo de 2000, levantou-se que 14,5% da população brasileira possui algum tipo de deficiência ou incapacidade.

Percebe-se que é uma parcela muito significativa da população que possui algum tipo de deficiência, assim é imprescindível garantir a inclusão destas pessoas em qualquer situação.

No Brasil, atualmente, existe legislação específica, tanto federal, quanto estaduais e municipais, além de recomendações e normas técnicas, para garantir a promoção da acessibilidade por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Tanto a legislação quanto as normas são relativamente recentes e foram implementadas e apropriadas ao longo do tempo.

Especificações Técnicas de Acessibilidade em Escolas

Todos os ambientes de instituições de Ensino, devem ser acessíveis. Assim deve haver uma rota acessível que ligue o acesso dos alunos e o acesso dos professores às salas de aula, laboratórios, setores administrativos, bibliotecas, cantinas, quadras, pátios e outros.

É importante que as peças de mobiliário (interno ou urbano) e os demais equipamentos, não apenas sejam acessíveis, mas também sejam instalados e posicionados de modo a haver espaço para aproximação e manobra de cadeira de rodas, além de garantir o alcance manual, visual e auditivo, aos comandos dos mesmos, visando o uso, de forma autônoma, por todos.

Nas salas de aula, independentemente se, para os alunos, são adotados carteiras universitárias ou conjuntos individuais de mesas e cadeira, devem ser previstas mesas acessíveis, na proporção de 1% do total de lugares, sendo que, no mínimo, uma mesa acessível para cada duas salas de aula.

Uma mesa acessível possui as seguintes características:

Área de aproximação
É necessário garantir o módulo de referência (0,80x1,20)m para aproximação frontal, além disso, as mesas devem ter altura inferior livre de, no mínimo, 0,73m, de modo a permitir que a cadeira de rodas possa avançar até 0,50m, sob a mesa. Uma faixa de circulação livre de 0,90m e áreas de manobras também devem ser previstas junto as mesas.

Altura
O tampo deve ter altura mínima de 0,75m e máxima de 0,85m.

Ainda, em se tratando de salas de aula, é importante que a lousa seja acessível, para isto é necessário garantir área de aproximação e manobra de cadeira de rodas, e a altura da borda inferior do quadro não deve ultrapassar 0,90m.

Na NBR 9050 há a indicação de que todos os elementos do mobiliário urbano da edificação sejam acessíveis: bebedouros, bancos de alvenaria, guichês, balcões de atendimento, etc...

Os bebedouros acessíveis são instalados junto às rotas acessíveis, sendo que, metade da quantidade total de bebedouros (pelo menos um por pavimento).

Área de aproximação
Além de, junto ao bebedouro, haver espaço para aproximação e manobra de cadeira de rodas, este equipamento deve ter altura livre inferior de, no mínimo, 0,73m, de modo a permitir que a cadeira avance sob o bebedouro em 0,50m.

Bica
Localizada no lado frontal do bebedouro, com altura de 0,90m. O acionamento da mesma através de comandos dispostos, preferencialmente, na frente do equipamento, caso não seja possível, os comandos podem estar localizados na lateral próximo à borda frontal.

Outra recomendação apresentada na norma técnica é sobre espaços, com dimensões de um módulo de referência (0,80x1,20)m, ao lado de assentos fixos, para que pessoas em cadeiras de roda possam se acomodar ao lado de pessoas sentadas em bancos.

Estes espaços não podem interferir na passagem, e devem estar junto às rotas acessíveis. Quanto a quantidade, os espaços devem estar juntos à pelo menos 5% dos bancos, e no mínimo, ao lado de um deles.

Os balcões de serviço, acessíveis, possuem as seguintes características:

Área de aproximação
Junto ao balcão deve haver espaço suficiente para aproximação frontal da cadeira de rodas, ou seja, um módulo de referência (0,80x1,20)m. Além disso a altura inferior do balcão não deve ser menor do que 0,73m, e a profundidade do balcão, no mínimo, 0,30m, para garantir a aproximação da cadeira.

Tampo
Altura máxima de 0,90m na extensão, mínima, de 0,90m.

Quanto aos telefones públicos, pelo menos 5% deles devem ser acessíveis às pessoas em cadeira de rodas (no mínimo um deles). Assim, para este equipamento é necessário prever espaço para aproximação da cadeira de rodas, ou seja, um módulo de referência (0,80x1,20)m, e o telefone suspenso, com altura livre inferior de, no mínimo, 0,73m. Outra característica do telefone acessível é o comprimento do fio, que deve ser de, no mínimo 0,75m.



Fonte: Acessibilidade: guia prático para o projeto de adaptações e de novas edificações.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Argamassa projetada



Utilização de projetores de argamassa tende a crescer entre as construtoras que correm atrás de alternativas para diminuir a interferência humana e agilizar a execução de revestimentos

Produtividade, uniformidade e garantia de bom desempenho são algumas das características prontamente associadas as argamassas projetadas. Seja por canequinha ou bombas, o uso correto desses métodos de projeção, garantem os especialistas, traz uma série de vantagens para as construtoras que desejam minimizar interferências humanas, melhorar a performance das suas edificações e agilizar a etapa de execução dos revestimentos.

A projeção permite melhor compactação da argamassa por lançar o material em grânulos pequenos, que se acomodam melhor, diminuindo a quantidade de defeitos na interface entre a argamassa e a superfície, bem como o volume do material aplicado. Outro ponto alto da projeção é a garantia de constância da energia de lançamento obtido pelo uso de equipamentos, dificilmente alcançado manualmente. Essas características combinadas resultam em uma aderência maior e mais uniforme da argamassa.

Em função desses benefícios, a utilização da argamassa projetada é altamente recomendada em revestimentos internos e de fachadas. Atualmente, as empresas que pretendem partir para a mecanização encontram no mercado brasileiro dois tipos de projetores: por spray de ar comprimido com recipiente acoplado, popularmente conhecido como canequinha, e por bombas. O primeiro método ganhou força, principalmente entre as construtoras paulistas, graças a sua facilidade de operação, custo menor do equipamento e treinamento mais rápido da mão de obra, além de apresentar riscos menores de entupimento e dispensar o uso de argamassas especiais.

Já o projetor por bomba é uma tecnologia mais sofisticada, pois permite um fluxo continuo de projeção – ante o ciclo intermitente, de enche e esvazia, da canequinha -, garantido maior qualidade e produtividade da aplicação. Por outro lado, o método demanda argamassas especialmente engenheiradas para esse fim.

As argamassas para projeção são formuladas para reduzir o módulo de elasticidade. Além disso, recebem aditivos que reduzem a absorção de água e outros componentes que podem facilitar etapas posteriores de execução (como acabamento, por exemplo), garantindo menor tempo de puxamento e maior trabalhabilidade da massa. Tonelada por tonelada, esse tipo de argamassa é mais cara, mas, na hora de avaliar números, o importante é ponderar o custo final do metro quadrado da parede pronta.

Mudança de processos

A simples troca da colher de pedreiro pela bomba de projeção ou canequinha, no entanto, não é garantia de ótimo resultado no desempenho do revestimento. Na hora de avaliar o desempenho, é preciso avaliar o sistema como um todo e não apenas o equipamento.

O ideal é prever o uso dos projetores ainda na fase de projeto, já que a produtividade e viabilidade técnica e econômica da projeção são consequência direta da correta implantação e de outras condições relacionadas à própria obra. Em revestimentos externos, por exemplo, os custos devem ser avaliados levando em conta o desenho da fachada. Quanto mais complicado e detalhado for o projeto arquitetônico do revestimento, maior será o tempo gasto para realizar as etapas de seguintes à da projeção, interferindo no ganho de produtividade para a execução de todo o conjunto. A produtividade da equipe, em termos de homens-hora, aumenta consideravelmente enquanto ocorre o processo de projeção. No entanto, essa tecnologia demanda um tempo significativo de ajuste para colocar a máquina e a equipe em operação.

Garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos em obra também é crucial para o bom desempenho do sistema. O projetor por bombeamento exige manutenção adequada, mas os problemas com entupimento podem ser facilmente evitados utilizando-se argamassas corretamente formuladas para esse fim e desde que os operários mantenham e respeitem os detalhes de uso da máquina. Após a jornada diária de trabalho, deve-se fazer a limpeza nos mangotes e, a cada intervalo de uso de mais de uma hora, a limpeza do bico de projeção.

Fonte: Anuário PINI construção 2012.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Portfólio da GSN Engenharia


Empresa empreendedora, a GSN ENGENHARIA trabalha para atender com eficiência as necessidades dos clientes em diversos ramos da construção civil, oferecendo serviços integrados de engenharia (projetos e construções) e incorporação com credibilidade, qualidade e pontualidade, buscando sempre soluções inteligentes e econômicas.

Visão:

Ser a primeira escolha em serviços integrados de engenharia e incorporação nas regiões de atuação.

Missão:

Construir “sonhos” com espírito empreendedor e comprometimento, buscando a constante satisfação dos clientes através do atendimento diferenciado, oferecendo serviços integrados de engenharia (projetos e construções) e incorporação com o mais alto padrão de qualidade nos mais diversos segmentos.

Valores:
  • Integridade, é o alicerce da GSN ENGENHARIA. Somos abertos, francos e confiáveis no relacionamento com clientes, fornecedores e comunidade onde atuamos.
  • Excelência, perseguimos incansavelmente em tudo o que fazemos, todos os dias.
  • Sagacidade, somos movidos pela constante vontade de melhorar nossa forma de atuação, aplicando conhecimento com sabedoria para atingir resultados eficazes e positivos.

Vantagens:
  • Fornecemos um orçamento preciso, além de um planejamento de desembolso.
  • Oferecemos suporte técnico no acompanhamento das obras.
  • Orientamos corretamente quanto à quantidade e aplicação dos materiais.
  • Velocidade e cumprimento de prazo das obras.
  • Garantia contratual e responsabilidade legal sobre os serviços executados. 

Com experiência no mercado da construção civil, os diretores da GSN ENGENHARIA, resolveram fundar uma empresa que represente para o cliente a certeza de garantia quanto à qualidade e segurança da obra.


E tudo isso está ao seu alcance e a serviço do seu projeto. Consulte nossos serviços e comprove a qualidade.

Região de Atuação:

Agreste Meridional do Estado de Pernambuco e Região Metropolitana do Recife, compreendendo as seguintes cidades: Abreu e Lima, Angelim, Araçoiaba, Bom Conselho, Brejão, Cabo de Santo Agostinho, Caetés, Calçado, Camaragibe, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Escada, Garanhuns, Goiana, Iati, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Ipojuca Jaboatão dos Guararapes, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo, Moreno, Olinda, Palmeirina, Paranatama, Paulista, Recife, Saloá, São Bento do Una, São João, São Lourenço da Mata, Sirinhaém, Terezinha.

Sede:

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